A decisão do MP de diminuir dias e horários para a realização da feira livre de Estância, realizada no centro da cidades, tem deixado os feirantes insatisfeitos.
Por essa razão, os vereadores estancianos formaram um Comissão Parlamentar e agendarem para o dia 24 de março, uma audiência com a promotora de justiça, Dra. Cecília, para discutir essa questão e buscar conseguir uma maior flexibilização do órgão para os dias de feira.
Esse tema é antigo e recorrente, pois moradores da área da feira se queixam da obstrução das suas residências e da ocupação das calçadas, provocadas pelas bancas dos feirantes.
Por outro lado, lojistas estabelecidos nessa área, também se queixam dos feirantes e suas barracas obstruindo a entrada das suas lojas e assim dificultando o acesso dos seus clientes.
Por deliberação do MP e PME, a feita livre de Estância(qual acontece de segunda à sábado das 05 às 17h), não será mais realizada às terças-feiras e esse dia, semanalmente, será usado para a limpeza geral da área.
Nos dias de quarta e quinta, a feira será encerrada às 13h.
Já nos dias de sexta e segunda-feira, o período de realização será das 05 ás 17h.
O domingo já não tem a feira no centro da cidade e ela acontece no bairro Cidade Nova.
Um outro detalhe importante e complicador, é a determinação de que todas as barracas sejam desmontadas diariamente, logo após o encerramento da feira.
Para os feirantes-que em Estância não pagam taxa de comercialização-fica muito dispendioso pagar para montar, desmontar e armazenar as barracas todos os dias.
Uma contradição existe, quando os lojistas declaram ser contrários à retirada das barracas para outra área (Forródromo, por exemplo), pois sem os feirantes na área, também diminuí o fluxo de compradores das lojas.
Ruim com ele, pior sem ele… uma relação de “amor e ódio”, difícil de ser equacionada.
O ponto em comum entre moradores, legistas, PME e MP, é a necessidade de uma melhor organização na utilização do espaço, buscando permitir o acesso dos moradores às suas residências, a fluidez dos clientes nas lojas e a permissão da comercialização dos feirantes com suas barracas.
É a busca de contribuir para resolver essa difícil equação, que motiva a audiência dos vereadores com a promotora, representante da Ministério Público Estadual, na próxima semana.
Por Ascom/CVE.
