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Léo de FA defende salvação do Matadouro Municipal José Gravatá

O vereador Alex Porto (Léo de FA), PSDC, revelou preocupação com a situação do Matadouro Municipal “José Gravatá”, que diante de ação ajuizada pelo MPE, o Município deve encontrar soluções para os queixumes elencados pelo órgão fiscalizador estadual.

O Edil apresentou o Requerimento Nº 65/2018 que foi endossado por unanimidade pelos Pares da Casa e requer a formação de uma comissão de vereadores objetivando uma visita técnica à secretária de Estado da Agricultura, Rosilene Rodrigues, em busca de alternativas, via governo do estado, que possam impedir a interdição ou fechamento do citado imóvel de Estância.

Para o proponente o matadouro fechado é ruim para uma cadeia de trabalhadores tais como marchantes, fateiras, auxiliares, carregadores, serventes, ente outros, esses serão desempregados.

Num total são mais de 80 pais de famílias que ganham o sustento a partir da atuação do matadouro. Se for fechado vai ocasionar desemprego de toda essa gente.  Muitos desses trabalhadores estão nessa lida há anos e não sabem fazer outra coisa. Eu estou preocupado com isso – sustentou Léo de FA.

Se cristalizada a interdição do citado abatedouro é criada uma gama de dificuldades para os fornecedores de gado que têm que fazer o deslocamento dos animais para cidades como Itabaiana ou Propriá, depois a mercadoria (carnes) é transportada de volta, o que majora os custos com envio e retorno, alerta o parlamentar.

A Justiça interditou recentemente três matadouros em Sergipe (Muribeca, Tomar do Geru e Cristinápolis) por conta de atividades sem licenciamento, sem condições ambientais, condições sanitárias precárias e maus tratos a animais.

No Matadouro “José Gravatá” são abatidas 250 reses por semana. Imagine ter que transportar toda essa mercadoria para ser abatida em Itabaiana ou Propriá ao custo de, aproximadamente, R$ 300 reais por cabeça, incluindo o transporte de ida e volta; além de provocar desemprego, vai também pesar no bolso do consumidor. E isso nós não queremos – acentuou.

De acordo com o edil Léo de FA, a interferência da secretária  Rosilene Rodrigues ajudou outros municípios a não  terem o matadouro interditado. “A gente espera que o Estado, através da Secretária da Agricultura, possa nos ajudar também e, assim, evitar o desemprego de tantos trabalhadores, como a majoração dos custos  finalizados na mão do consumidor”, defendeu.

O Matadouro Municipal “José Gravatá” fica localizado no Bairro Alecrim, zona Oeste da cidade, às margens da Rodovia Deputado Venâncio Fonseca, em direção à cidade de Boquim.

 

Ascom CME

 

 

 

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